Somos artistas...
Quem somos nós...
Somos todos exímios artistas...
e o palco é a vida.
As cortinas abrem-se
e choramos inocentes,
pois dói muito respirar.
Representar é doloroso.
Somos filhos,
somos pais.
Somos pais de nossos filhos,
somos filhos de nossos filhos.
São tantos os papéis,
que nos perdemos em atos,
tropeçamos em fios,
caímos de cara frente à platéia,
que ri extasiada...
ante a nossa própria confusão.
e não percebe o seu próprio conflito.
Somos bons e somos ruins.
Somos loucos cheios de lucidez.
E temos uma perspicácia alucinada.
Matamos com a mesma mão que acaricia.
Cantamos com a mesma voz que blasfema.
Nossos olhos brilham de amor,
ao mesmo tempo que faíscam de ódio.
Quem somos, afinal?
Somos atores,
somos platéia,
Misturando riso e choro.
Somos sempre atores principais.
Somos sempre platéia atuante.
Coadjuvantes, sim.
Mas, nunca figurantes.
A vida exige uma atuação forte,
onde o sangue escorre,
as lágrimas descem pela face.
E se conseguimos sorrisos,
nem sempre somos aplaudidos.
Somos amantes de nossos amantes,
somos amores de nossos amores.
Inimigos de nossos amigos,
amigos de nossos inimigos.
A vida é esse eterno movimento,
os papéis se misturando
e se pensarmos um pouco,
perder-nos-emos nas improvisadas falas
e nos atos desse louco viver.
VALÉRIA NOGUEIRA EIK - Brasil -Poeta e Escritora
Somos todos exímios artistas...
e o palco é a vida.
As cortinas abrem-se
e choramos inocentes,
pois dói muito respirar.
Representar é doloroso.
Somos filhos,
somos pais.
Somos pais de nossos filhos,
somos filhos de nossos filhos.
São tantos os papéis,
que nos perdemos em atos,
tropeçamos em fios,
caímos de cara frente à platéia,
que ri extasiada...
ante a nossa própria confusão.
e não percebe o seu próprio conflito.
Somos bons e somos ruins.
Somos loucos cheios de lucidez.
E temos uma perspicácia alucinada.
Matamos com a mesma mão que acaricia.
Cantamos com a mesma voz que blasfema.
Nossos olhos brilham de amor,
ao mesmo tempo que faíscam de ódio.
Quem somos, afinal?
Somos atores,
somos platéia,
Misturando riso e choro.
Somos sempre atores principais.
Somos sempre platéia atuante.
Coadjuvantes, sim.
Mas, nunca figurantes.
A vida exige uma atuação forte,
onde o sangue escorre,
as lágrimas descem pela face.
E se conseguimos sorrisos,
nem sempre somos aplaudidos.
Somos amantes de nossos amantes,
somos amores de nossos amores.
Inimigos de nossos amigos,
amigos de nossos inimigos.
A vida é esse eterno movimento,
os papéis se misturando
e se pensarmos um pouco,
perder-nos-emos nas improvisadas falas
e nos atos desse louco viver.
VALÉRIA NOGUEIRA EIK - Brasil -Poeta e Escritora
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